Mapa de risco: o que é, como fazer e por que é importante para a segurança do trabalho

Conhecer, identificar e, sobretudo, comunicar os riscos ocupacionais é essencial para promover um ambiente de trabalho seguro. Por esse motivo, uma das ferramentas mais tradicionais e eficazes nesse processo é o mapa de risco, utilizado para representar graficamente os perigos existentes em cada setor de uma empresa. Dessa forma, a prevenção se torna mais acessível e compreensível para todos.

O que é o mapa de risco na segurança do trabalho?

O mapa de risco é uma representação visual dos riscos presentes nos ambientes de trabalho. Por meio de cores e círculos de diferentes tamanhos, ele indica a natureza e a gravidade dos riscos que podem afetar os trabalhadores.

Além disso, essa ferramenta permite a identificação rápida dos pontos críticos e, consequentemente, facilita a comunicação dos riscos tanto para colaboradores quanto para visitantes. Assim, contribui diretamente para a adoção de medidas preventivas e corretivas.

Quais são os tipos de riscos?

Os riscos mapeados são classificados em cinco categorias principais, cada uma representada por uma cor padrão. São eles:

  • Riscos Físicos: ruído, calor, frio, radiação, vibração e umidade;

  • Riscos Químicos: poeiras, gases, vapores, fumos e névoas;

  • Riscos Biológicos: vírus, bactérias, fungos e parasitas;

  • Riscos Ergonômicos: posturas inadequadas, esforço físico e repetitividade;

  • Riscos de Acidentes: choques elétricos, quedas, incêndios, explosões e cortes.

Portanto, essas categorias tornam o mapa de risco uma ferramenta essencial para planejar ações preventivas, definir prioridades e, assim, melhorar a gestão da segurança ocupacional nas empresas.

Mapa de risco ainda é obrigatório?

Uma dúvida muito comum é: “Mapa de risco é obrigatório?”
Com a atualização da NR-5 em 2022, o mapa de risco deixou de ser obrigatório para empresas com CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio).

Entretanto, ele continua sendo uma ferramenta válida e altamente recomendada para cumprir a função de registrar a percepção de riscos dos trabalhadores, conforme o subitem 1.5.3.3 da NR-1.

Além disso, outras ferramentas podem ser utilizadas em substituição, como:

  • Matriz de Risco;

  • Análise Preliminar de Risco (APR);

  • Análise de Modos e Efeitos de Falha (FMEA).

Mesmo sem obrigatoriedade, muitas empresas optam por manter o mapa de risco, pois ele apresenta eficácia visual, facilidade de entendimento e baixo custo de implementação.

Quando surgiu o mapa de risco na segurança do trabalho?

O conceito de mapa de risco surgiu na Itália, na década de 1970, como uma iniciativa participativa entre trabalhadores da indústria metalúrgica. Posteriormente, no Brasil, ele foi oficializado pela Portaria SSST nº 25/1994, tornando sua elaboração obrigatória em empresas com CIPA até a revisão da NR-5 em 2022.

Como fazer o mapa de risco?

A elaboração do mapa de risco deve envolver, de forma integrada, a CIPA e o SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho). Para isso, algumas etapas são fundamentais:

  • Identificação dos riscos: levantamento detalhado dos perigos em cada setor;

  • Classificação: categorização dos riscos (físicos, químicos, biológicos etc.) e avaliação do grau de severidade;

  • Representação gráfica: uso de cores e círculos de tamanhos variados conforme a gravidade;

  • Afixação: exposição do mapa em locais visíveis a todos os trabalhadores;

  • Revisão: atualização periódica sempre que houver mudanças no ambiente ou nos processos.

Dessa maneira, essa metodologia garante que o mapa de risco esteja sempre atualizado e funcional, refletindo com precisão a realidade do ambiente de trabalho.

Quais são os níveis de risco?

Os níveis de risco são definidos de acordo com a probabilidade e a severidade dos danos que podem ocorrer:

  • Pequeno: danos leves e pouco frequentes;

  • Médio: danos moderados e eventuais;

  • Grande: danos graves e frequentes.

Além disso, a avaliação deve considerar o número de trabalhadores expostos, a intensidade da exposição, as medidas de controle existentes e o histórico de acidentes.
Por esse motivo, essa análise deve ser participativa, envolvendo CIPA, SESMT e trabalhadores.

A importância da CIPA no mapa e na gestão da segurança

A CIPA é, portanto, a principal responsável por coordenar a elaboração e a atualização do mapa de risco. Formada por representantes da empresa e dos empregados, ela atua em parceria com o SESMT, promovendo ações preventivas, treinamentos e campanhas de conscientização.

Mesmo com a possibilidade de substituição do mapa por outras técnicas, a CIPA continua sendo essencial para garantir a participação ativa dos trabalhadores e, consequentemente, manter uma cultura sólida de segurança.

Quem elabora o documento de risco?

O documento de risco, seja ele um mapa ou outro método adotado pela empresa, deve ser elaborado de forma coletiva e participativa, envolvendo:

  • Trabalhadores de todos os setores;

  • CIPA;

  • SESMT.

Além disso, o documento deve ser revisado anualmente ou sempre que houver mudanças significativas nos processos de trabalho. Ele deve incluir:

  • Identificação dos riscos;

  • Avaliação da probabilidade e gravidade;

  • Medidas de controle (eliminação, substituição, controles de engenharia, administrativos e EPI);

  • Comunicação clara aos colaboradores e visitantes.

Exemplos e aplicações do mapa de risco

A Setrab Group oferece soluções completas em segurança do trabalho, incluindo a elaboração de mapas personalizados para diversos segmentos. Entre as aplicações mais comuns, destacam-se:

  • Mapa de risco hospitalar, com foco em agentes biológicos e químicos;

  • Mapa de risco industrial, considerando ruído, calor e substâncias inflamáveis;

  • Mapa de risco em escritórios e comércios, com ênfase em ergonomia e riscos elétricos.

Além disso, a empresa também disponibiliza modelos prontos e adaptáveis, facilitando a adequação de cada organização às suas necessidades específicas.

Comunicação que salva vidas

Mais do que uma exigência legal, o mapa de risco na segurança do trabalho é, acima de tudo, uma ferramenta de comunicação visual que salva vidas. Ele promove conscientização, reduz acidentes, fortalece a cultura de prevenção e, consequentemente, demonstra o comprometimento da empresa com a saúde e o bem-estar de todos.

Portanto, se a sua empresa precisa criar, revisar ou atualizar o mapa de risco, conte com a Setrab Group, referência em segurança do trabalho e saúde ocupacional. Fale conosco e garanta ambientes mais seguros, produtivos e em conformidade com a legislação.

Conclusão

Mesmo após as mudanças da NR-5 em 2022, o mapa de risco continua sendo uma ferramenta eficaz e altamente recomendada para promover a segurança no ambiente de trabalho. Assim, com o apoio da Setrab Group, sua empresa pode implementar práticas modernas de prevenção e, ao mesmo tempo, consolidar uma cultura de segurança sólida e sustentável.

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