O mapa de risco tem como principal objetivo representar visualmente os níveis das ameaças presentes no ambiente de trabalho. Muito mais do que um documento exigido em determinados contextos, ele atua como uma ferramenta estratégica na prevenção de acidentes, na promoção da saúde ocupacional e na conscientização dos trabalhadores.
Além disso, quando a empresa utiliza corretamente o mapa, ela fortalece sua cultura de segurança e amplia a percepção de riscos no dia a dia operacional.
O Que é o Mapa de Risco?
O mapa de risco, também conhecido como mapa de risco na segurança do trabalho, é um documento gráfico que representa os riscos existentes no ambiente laboral. Por meio dessa representação visual, a empresa identifica com clareza os perigos relacionados a processos, máquinas, ferramentas, materiais, espaços físicos e até ao comportamento das equipes.
Além disso, o mapa permite que os colaboradores reconheçam rapidamente os pontos críticos. Dessa forma, as equipes adotam medidas preventivas com mais agilidade e eficiência.
Por Que o Mapa de Risco é Importante?
Entre os principais benefícios do mapa de risco, destacam-se:
Previne acidentes e doenças ocupacionais, de forma direta;
Facilita a comunicação entre setores sobre os riscos existentes;
Auxilia na elaboração do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos);
Estimula o engajamento dos colaboradores na segurança do trabalho;
Permite o acompanhamento contínuo das áreas críticas da empresa.
Portanto, além de atender a exigências legais, o mapa fortalece a cultura de prevenção, valoriza o colaborador e, consequentemente, pode até melhorar a produtividade.
Como o Mapa de Risco é Elaborado?
Profissionais de segurança do trabalho conduzem a elaboração do mapa, normalmente com o apoio do SESMT e da CIPA. No entanto, o processo precisa ser participativo, envolvendo gestores e trabalhadores de todos os setores.
Durante esse levantamento, a equipe considera, por exemplo:
Tipos de riscos existentes em cada setor;
Número de trabalhadores expostos;
Frequência e intensidade da exposição;
Histórico de acidentes e doenças ocupacionais.
Com base nessas informações, os responsáveis definem os riscos e suas representações gráficas, utilizando cores padronizadas e círculos de tamanhos variados.
Cores do Mapa de Risco: O Que Significam?
As cores do mapa de risco seguem um padrão nacional para facilitar a compreensão dos perigos. Assim, cada categoria de risco recebe uma cor específica, conforme diretrizes do Ministério do Trabalho.
Risco Físico – Verde
Inclui agentes como ruído, vibração, calor, frio, radiações, umidade e pressão anormal. Esses fatores, quando não controlados, podem causar danos auditivos, distúrbios neurológicos e outros problemas de saúde.
Risco Químico – Vermelho
Abrange gases, vapores, poeiras, névoas e fumos. Quando o trabalhador inala ou absorve essas substâncias pela pele, ele pode desenvolver intoxicações, alergias e até câncer ocupacional.
Risco Biológico – Marrom
Refere-se à exposição a vírus, bactérias, fungos, protozoários e parasitas. Esse risco aparece com mais frequência em hospitais, laboratórios e empresas do setor alimentício.
Risco Ergonômico – Amarelo
Relaciona-se ao esforço físico excessivo, posturas incorretas, ritmo intenso, repetitividade e longas jornadas. Como resultado, pode provocar LER/DORT, estresse e fadiga.
Risco de Acidentes – Azul
Inclui situações como quedas, choques elétricos, máquinas sem proteção, armazenamento incorreto de materiais, trabalho em altura e risco de incêndios.


Entendendo os Tamanhos dos Círculos
Além das cores, os tamanhos dos círculos indicam a gravidade do risco:
Pequeno: risco leve;
Médio: risco moderado;
Grande: risco alto ou crítico.
Assim, ao analisar rapidamente o mapa, qualquer colaborador identifica os pontos mais perigosos do setor.
Onde o Mapa de Risco Deve Ser Afixado?
Após a finalização, a empresa deve afixar o mapa de risco em local visível e de fácil acesso aos trabalhadores. Geralmente, ele fica próximo à entrada dos setores ou em murais informativos.
Além disso, sempre que ocorrerem mudanças no ambiente, no maquinário ou nos processos produtivos, a CIPA e o SESMT precisam revisar o mapa para manter as informações atualizadas.
É Obrigatório Ter um Mapa de Risco?
Com a atualização da NR-05 em 2022, a legislação deixou de exigir formalmente o mapa de risco em empresas com CIPA. Entretanto, ele continua altamente recomendado, pois registra a percepção de riscos dos trabalhadores e auxilia em inspeções, auditorias e programas de SST.
Portanto, mesmo sem obrigatoriedade formal, o mapa ainda representa uma excelente prática de gestão de riscos.
Treinamentos e Capacitação: Um Passo Além do Mapa
Ter um mapa bem elaborado representa apenas o primeiro passo. Além disso, a empresa precisa capacitar seus colaboradores para interpretar as cores e agir corretamente diante de cada risco.
Nesse sentido, a Setrab Group oferece treinamentos especializados que auxiliam empresas a cumprir suas obrigações legais e, ao mesmo tempo, promover ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.
Conclusão
O mapa de risco na segurança do trabalho vai muito além de um simples documento visual. Ele funciona como uma poderosa ferramenta de prevenção que, quando corretamente elaborada e atualizada, reduz afastamentos, evita prejuízos e, principalmente, salva vidas.
Além disso, as cores do mapa de risco permitem uma comunicação rápida, objetiva e eficaz dos perigos presentes no ambiente. Assim, quando todos participam da leitura e da aplicação prática do mapa, a empresa fortalece a ponte entre a teoria e a prática na segurança do trabalho.
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