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Completar o ciclo vacinal é fundamental para pausar as variantes da Covid-19.

O mais recente Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado em 23 de novembro, constata o crescimento dos casos de covid-19 no Brasil, que corresponde a 61% de resultados positivos nas últimas quatro semanas. A maioria dos infectados são adultos e pessoas nas faixas etárias acima dos 60 anos. No último boletim, de 18 de novembro, a porcentagem era de 47%. A doença apresenta índice elevado de contágio em todas as regiões. Nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraíba, o crescimento é o mais acentuado do país até o momento.

Dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) mostram uma elevação de 194% no número de exames de covid-19 no intervalo de duas semanas. De 29 de outubro a 4 de novembro, os laboratórios brasileiros realizaram mais de 18 mil testes e no período de 5 a 11 de novembro, mais de 54 mil testes.

Para o infectologista e professor de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) Alexandre Piva, ainda, é difícil prever os impactos da nova onda. “Dados preliminares apontam que as novas variantes se mostram mais transmissíveis, porém com menor quantidade de casos graves”, alerta. Mas para ele, os cuidados seguem os mesmos conhecidos. A “nova onda” da doença ocorre com a circulação de duas novas subvariantes da Ômicron, a BQ1 e a XXB, que começa a crescer no Brasil. Entre elas a mutação R346T, também encontrada na variante BA.5, é a mesma cepa que circula atualmente na Europa, causando aumento no número de casos.

Com o aumento em 47% dos resultados positivos para vírus respiratórios nas últimas quatro semanas, a recomendação é que a pessoa “faça uma auto avaliação da sua condição de saúde e risco para adotar os cuidados preventivos”. O infectologista reforça o uso de máscaras entre os mais vulneráveis, idosos, recém transplantados, gestantes, imunossuprimidos e pacientes oncológicos.

Piva afirma que completar o esquema vacinal é fundamental para pausar o avanço da doença, porque a proteção dos anticorpos diminui gradualmente. Ele também expõe que diversas pessoas ainda não receberam a segunda dose. Dados do Ministério da Saúde mostram que aproximadamente 72 milhões de pessoas adultas tomaram a 2ª dose ou dose única. Porém, mais de 69 milhões de brasileiros não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra a covid-19, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

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