Dicionário da Saúde e Segurança no Trabalho
A área de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) é essencial para promover ambientes laborais mais seguros, saudáveis e produtivos. Porém, muitos termos técnicos, siglas e abreviações podem gerar dúvidas, especialmente para quem está iniciando na área. Para te ajudar a entender melhor esse universo, elaboramos um glossário completo com os principais conceitos utilizados no dia a dia da segurança ocupacional.
Entender a terminologia correta ajuda a evitar interpretações equivocadas, garante a aplicação adequada das normas regulamentadoras (NRs) e contribui diretamente para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Além disso, facilita a comunicação entre empregadores, profissionais de segurança, saúde ocupacional e os próprios trabalhadores.
Confira a seguir os significados dos termos mais utilizados nas rotinas de SST:
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos
LTCAT – Documento que identifica agentes nocivos no ambiente de trabalho para fins previdenciários
PPRA – Programa voltado à antecipação e controle de riscos ambientais (substituído pelo PGR)
PCMAT – Conjunto de medidas específicas de segurança para obras da construção civil
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, com foco em prevenção e participação dos trabalhadores
PCMSO – Programa de monitoramento da saúde dos colaboradores por meio de exames médicos regulares
PPP – Documento que registra o histórico laboral e exposições do trabalhador
ASO – Atestado emitido após exames médicos ocupacionais
SIPAT – Semana voltada à conscientização dos trabalhadores sobre segurança e saúde
APR – Estudo preliminar que identifica perigos antes do início de uma atividade
AVCB – Autorização emitida pelo Corpo de Bombeiros para funcionamento seguro de estabelecimentos
SPDA (para-raios) – Sistema de proteção contra descargas atmosféricas em estruturas
PCA – Programa de monitoramento auditivo, especialmente em ambientes ruidosos
Ginástica laboral – Atividades físicas realizadas durante o expediente para prevenir lesões
Na gestão da segurança, diversos documentos e laudos são exigidos por lei ou recomendados por boas práticas. Veja alguns exemplos:
Avaliação Preliminar de Riscos (APR): análise antecipada de perigos antes do início das atividades.
Liberação do Corpo de Bombeiros (AVCB): certificado que garante que a edificação possui condições seguras para ocupação.
Avaliações ambientais: como as exigidas por órgãos como a CETESB, que medem o impacto da empresa no meio ambiente.
Laudos de segurança elétrica: como o prontuário das instalações conforme a NR 10.
Relatórios de ruído ambiental (NBR 10.151): avaliam o impacto sonoro em áreas residenciais e comerciais.
Projetos de sinalização e segurança patrimonial: essenciais para orientar evacuações e reduzir riscos.
Instalação de sistemas de proteção contra raios (SPDA): obrigatórios em diversas edificações.
CIPA (NR-05): envolve desde o processo eleitoral até reuniões mensais, elaboração do plano de trabalho e mapeamento de riscos.
A saúde dos colaboradores é monitorada por meio de laudos médicos e programas contínuos:
Programa de Saúde Ocupacional (PCMSO): determina os exames obrigatórios e ações preventivas de saúde.
Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP): usado para comprovar exposição a agentes nocivos e requerimentos de aposentadoria especial.
Programa de Conservação Auditiva (PCA): indispensável em locais com ruído elevado.
Ginástica Laboral: atividades que promovem o bem-estar e previnem LER/DORT.
Análise Ergonômica do Trabalho (NR-17): avalia a adaptação do posto de trabalho ao trabalhador.
Inspeções e vistorias de segurança: realizadas para identificar condições inadequadas ou riscos.
Curso de primeiros socorros: capacita equipes para agir rapidamente em emergências.
Dependendo da função exercida e conforme determina a NR 07, diversos exames complementares podem ser exigidos:
Exame admissional com integração médica: obrigatório para novas contratações.
Audiometria tonal: avalia a capacidade auditiva.
Teste de acuidade visual: essencial para funções que exigem atenção visual.
Eletroencefalograma (EEG): usado em funções que exigem controle neurológico.
Eletrocardiograma (ECG): analisa a atividade elétrica do coração.
Espirometria: avalia a capacidade respiratória.
Raio-X: comum para análise pulmonar e ortopédica.
Teste de equilíbrio: utilizado para funções com riscos de queda.
Exame toxicológico: exigido para motoristas profissionais com CNH nas categorias C, D e E.
Exames laboratoriais diversos: como sangue, urina, entre outros, conforme as exigências da função.
Este glossário pode ser utilizado em treinamentos, reuniões, programas de integração de novos funcionários e campanhas de prevenção. Ele também pode ser distribuído em formato físico ou digital, ou mesmo incorporado à comunicação interna da empresa.
A educação permanente em Saúde e Segurança do Trabalho garante que todos estejam alinhados com as boas práticas e legislações vigentes. Empresas que investem na formação dos colaboradores reduzem riscos, custos com afastamentos e fortalecem sua imagem institucional.
Entender os termos técnicos, siglas e laudos da Segurança do Trabalho é essencial para garantir um ambiente seguro e dentro da legalidade. Esperamos que este glossário facilite o seu dia a dia e traga mais clareza para os processos internos. Continue acompanhando nosso blog para mais conteúdos sobre saúde ocupacional, treinamentos e gestão de riscos.
Rompendo barreiras e desafiando o comum, trazendo inovações que inspiram e surpreendem a cada dia.
Saúde e Segurança do Trabalho (SST) é o conjunto de práticas, normas e medidas adotadas dentro das empresas com o objetivo de proteger a integridade física e mental dos trabalhadores, prevenir acidentes e doenças ocupacionais e promover um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e produtivo.
Mais do que uma obrigação legal, a SST representa um compromisso com a valorização da vida e do bem-estar no ambiente corporativo. Ela envolve ações que vão desde a análise de riscos e uso de equipamentos de proteção, até a realização de exames médicos, treinamentos e melhorias ergonômicas nos postos de trabalho.
A implementação correta das práticas de SST reduz significativamente o número de acidentes, afastamentos e custos com indenizações ou processos trabalhistas. Além disso, empresas que investem em segurança demonstram responsabilidade social, fortalecem sua reputação e aumentam a produtividade por meio do cuidado com as pessoas.
A SST é baseada em pilares como:
Prevenção: antecipar e controlar riscos antes que se tornem problemas reais.
Educação: oferecer treinamentos constantes para capacitar os colaboradores.
Monitoramento: realizar avaliações médicas, inspeções e revisões técnicas.
Conformidade legal: seguir as Normas Regulamentadoras (NRs) e legislações vigentes.
Quando bem aplicada, a SST melhora a qualidade de vida dos colaboradores, oferece mais segurança para realizar as atividades diárias e fortalece o vínculo entre o trabalhador e a empresa. Um ambiente seguro estimula a motivação, reduz o estresse e contribui para um clima organizacional mais positivo.
A equipe responsável pode incluir engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, médicos do trabalho, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e ergonomistas, entre outros. Cada profissional atua em sua área específica para garantir que todos os aspectos de saúde e segurança sejam observados e aplicados corretamente.
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